Com informações do MCTI - 26/06/2014
O governo federal lançou o Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento (PNPC), com o objetivo de estimular a pesquisa na área de ciência, tecnologia e inovação.
Pelo prazo de dez anos, o programa vai incentivar a pesquisa em 20 áreas do conhecimento, como agricultura, saúde, energia e defesa.
Cada plataforma reunirá pesquisadores líderes em suas áreas, com o apoio de empresas, para organizar recursos e desenvolver produtos para lançá-los ao mercado.
O governo fornecerá os financiamentos para que pesquisadores e empresas desenvolvam seus projetos.
Um comitê gestor, integrado por representantes de seis ministérios, terá a incumbência de acompanhar o programa.
A criação das plataformas começará com a seleção da capacidade científica, inscrição e seleção dos pré-projetos, julgamento e contratação das empresas e instituições de pesquisa e, por fim, a avaliação dos resultados e análise acerca da possibilidade de continuidade do financiamento.
Grandes problemas brasileiros
Segundo o governo, o PNPC (Programa Nacional de Plataformas do Conhecimento) conduzirá medidas de estímulo a investimentos na busca por soluções para grandes problemas brasileiros.
"Em uma década, até 20 arranjos público-privados conhecidos como plataformas devem gerar conhecimento, produtos e processos com alto impacto na CT&I e, consequentemente, na vida das pessoas e do país", disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina Diniz
"Todas as plataformas precisam culminar na participação de grupos de excelência em pesquisa e de uma empresa ou um consórcio delas", disse a presidente Dilma Rousseff. "Elas devem contar com um instituto com capacidade de ancorar o processo de desenvolvimento tecnológico. Nosso sucesso vai depender da competência para identificar os melhores e mais adequados centros e, quando for o caso e a necessidade, modernizá-los para compor as plataformas."
Segundo Campolina, o PNPC foi criado com base em experiências internacionais: "Tentamos acompanhar as políticas mais consistentes, como os megaprojetos tecnológicos da China, pela intensidade da corrida para assumir uma posição de liderança mundial; as plataformas tecnológicas europeias, formuladas exatamente para enfrentar a competição asiática; e os innovation hubs [concentradores de inovação], nova versão das políticas científicas dos Estados Unidos".