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Meio ambiente

ONU pede para construção civil reduzir emissões de carbono

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/12/2008

ONU pede para construção civil reduzir emissões de carbono

[Imagem: Ball State University]

Mais de 200 países estão neste momento reunidos em Poznan, na Polônia, na última rodada de negociações para definir o substituto do Protocolo de Kyoto, que atualmente regula as emissões de gases causadores do efeito estufa e que vence em 2012 (veja Mundo se reúne em busca de um sucessor para o Protocolo de Quioto).

Mas a ONU alerta que um setor essencial na luta pela redução nas emissões de carbono pode estar sendo deixado de lado - o setor da construção civil.

Gases estufa de edifícios

O novo relatório, baseado em pesquisas realizadas em todo o mundo, mostra que o uso de energia nos prédios e residências é responsável por um terço das emissões dos gases causadores do efeito estufa.

E, segundo a agência, a ação sobre o setor da construção civil pode valer a pena: é possível alcançar uma redução de até 30% na emissão dos gases causadores do efeito estufa a partir das construções até o ano de 2030 a um custo líquido negativo.

Emissões na construção civil

O IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), órgão ligado à ONU, afirma que as emissões de carbono associadas às edificações deverão passar das 9 bilhões de toneladas registradas em 2004 para quase 16 bilhões de toneladas em 2030.

Essa elevação se deverá principalmente ao boom da construção civil nos países em desenvolvimento, principalmente na Ásia, no Oriente Médio e na América Latina.

"Relatório depois de relatório estão destacando as economias gigantescas e baratas possíveis de se alcançar ao lidar com as emissões dos edifícios atuais juntamente com o projeto de novos edifícios que incluam sistemas de aquecimento e de ar condicionado solares ativos e passivos, além de sistemas de energia mais eficientes," afirmou Achim Steiner, da ONU, durante a apresentação do novo relatório.

Tecnologias baratas e já disponíveis

O novo estudo salienta que as tecnologias já disponíveis comercialmente permitem a redução pela metade do consumo de energia dos edifícios já construídos ou em construção, a um custo líquido que fica negativo quando são levadas em conta as economias geradas na manutenção desses edifícios.

As medidas mais recomendadas estão em melhores sistemas de ventilação e isolamento térmico, uso da iluminação natural e da energia solar e de outras fontes naturais como fontes de calor.

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